Muitas transformações vêm ocorrendo na distribuição de medicamentos e produtos farmacêuticos no Brasil nos últimos anos, mais especificamente na última década.
O setor de distribuição de medicamentos consiste em um importante elo na cadeia de distribuição deste tipo de produto,
Para que as empresas atinjam os níveis de competitividade exigidos pelos clientes, precisam, acima de tudo, trabalhar de forma integrada, onde a informação é o elemento mais importante. Para que isso ocorra, as empresas devem estar preparadas tecnologicamente, onde os sistemas de informações existentes são as molas mestras do processo.
Sua importância e funcionalidade estão ligadas às rotinas de entrada, processamento e saída de mercadorias.
No entanto, somente os sistemas de informações não garante o gerenciamento eficaz; é preciso que as empresas também façam investimentos na capacitação e qualificação da equipe de colaboradores, para lidar e interpretar os dados e informações que o processo pode gerar.
E tratando-se do segmento de distribuição de medicamentos, em que o fator tempo e as informações dos produtos constituem elementos determinantes para a competitividade das empresas, a utilização da Tecnologia da Informação (TI) no processo logístico é ainda mais relevante. A distribuição de medicamentos consiste em uma atividade de suma importância, sendo por meio deste, que a grande maioria dos produtos chega às mãos dos consumidores.
Nas regiões mais distantes e afastadas dos grandes centros, onde grande parte da população, não dispõe dos recursos necessários para comprar os medicamentos que precisa e o setor público vem desempenhando este papel de forma precária.
Neste aspecto, é imprencindível que os distribuidores regionais consigam fazer com que os medicamentos cheguem aos pontos de venda de forma rápida, eficiente e com os melhores serviços. Em parte, este objetivo só pode ser colocado em prática por empresas que dispuserem de bons sistemas de informações, que possibilitem geração de dados para tomada de decisões de forma segura, e com menos disperdícios, maior produtividade, redução de custos, além de proporcionarem uma melhor prestação de serviço.
Porém, o que se verifica é que as empresas têm sentido dificuldades em implantar e manter seus sistemas, bem como integrá-los de forma satisfatória. A grande pergunta que se faz neste sentido é: As empresas distribuidoras de medicamentos possuem Sistemas de Informações que possibilitem um gerenciamento de forma integrada?
Desse modo, pode-se afirmar que a elaboração de um sistema de distribuição de medicamentos requer uma investigação em profundidade, de atividades que possam garantir eficiência, economia e segurança para todos os integrantes do setor farmacêutico.
ACLAIR MACHADO
Presidente do Conselho Diretivo
ABRADILAN
